3º Congresso Vertentes da Psicologia (CONVEP 2019)
    1. Credenciamento
    2. Minicursos
      • Clínica ampliada: uma perspectiva por meio do Acompanhamento Terapêutico
      • Exclusão-Inclusão de pessoas com diferença funcional (deficiência): dimensões de análise e experiências práticas na educação e no trabalho
      • Psicodrama
      • Transgressão, crime e violência: questões para uma perspectiva crítica em Psicologia
    3. Comunicações orais
    4. Oficinas
      • Bordado: entre linhas e tramas
      • Braille
      • Cerâmica
      • Composição em livre associação de versos
      • Contação de histórias
      • Dança
      • Zines
    5. Sarau & café
    6. Mesa de abertura
    7. Mesa redondaPsicologia e democracia: construção na resistência
    1. Minicursos
      • Habilidades sociais de crianças com autismo e suas relações com habilidades educativas parentais
      • Psicanálise e Saúde Mental
      • Psicodrama (cont.)
      • Psicologia e desconstrução da branquitude
    2. Comunicações orais
    3. Roda de conversa
      • Mulheres pesquisadoras na Psicologia: norma de gênero e ocupação de espaços acadêmicos
      • Violência de gênero e luta feminista: o que os homens têm a ver com isso?
    4. Sarau & café
    5. Mesa redondaGênero, sexualidade e a resistência nas suas relações
    1. Minicursos
      • Avaliação Psicológica de Criança
      • Psicanálise e Saúde Mental (cont.)
      • Psicologia e desconstrução da branquitude (cont.)
      • Psicologia e Políticas Públicas de Assistência Social
    2. Comunicações orais
    3. Oficinas
      • Costura: "Feito à mão"
      • Desenho
      • Emprazere-se
      • Fotografia: olhar o não visto
      • Musicoterapia: visão interdisciplinar
      • Pacientes ou Personagens?: descobrindo histórias, construindo enredos
      • Sofrimento psicossocial e cinema: a educação estética como um caminho possível para a resistência e o enfrentamento
    4. Sarau & café
    5. Mesa redondaPsicologia Social do Racismo
    1. Minicursos
      • Como lidamos com nossas perdas: a Teoria do Apego como base para os lutos cotidianos
      • Emoção de Lidar: O uso da Arte na Clínica e a Clínica como Arte
      • Psicologia e Políticas Públicas de Assistência Social (cont.)
      • Psicologia e povos indígenas: possibilidades e desafios
    2. Comunicações orais
    3. Roda de conversa
      • Padrões de beleza, raça e classe: a identidade negra como opressão e resistência
      • Saúde mental do estudante
    4. Sarau & café
    5. Mesa redondaAção e Participação Política dos Conselhos de Psicologia
    1. Minicursos
      • Emoção de Lidar: O uso da Arte na Clínica e a Clínica como Arte (cont.)
      • Mineração e violência – questões para a Psicologia Social e Comunitária
      • Psicologia e povos indígenas: possibilidades e desafios (cont.)
      • Saúde mental do trabalhador
    2. Oficinas
      • A linguagem dos quadrinhos
      • Circo em movimento
      • Da resistência à desobediência
      • Drogas e Redução de Danos: oficina de sensibilização
      • Libras
      • Oficina de Rap e de Poesia
      • Terapias Cognitivo-Comportamentais de Terceira Onda
    3. Mesa redondaDefender o SUS é defender a democracia
    4. Sarau & café

Mesas redondas

  • 01/1119:00 – 21:00Teatro

    Ação e Participação Política dos Conselhos de Psicologia

    • Breno Stefano Martins FigueredoGraduando em Psicologia pela PUC-Minas - Coração Eucarístico, estagiário do Conselho Regional de Psicologia (CRP-MG). Membro da Comissão de Psicologia, Gênero e Diversidade Sexual e da Comissão de Psicologia e Relações Étnico Raciais pelo CRP-MG.
    • Daniel Sarsi OrtaGraduando em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
    • Filippe de Mello LopesPsicólogo e mestre em Psicologia pela UFSJ e conselheiro do XV Plenário do CRP-MG. Atualmente é psicólogo do município de São Tiago-MG.
    • Profª. Drª. Rita AlmeidaPsicóloga, mestre e doutora em Educação, conselheira pelo CRP-04.

  • 02/1116:00 – 18:00Teatro

    Defender o SUS é defender a democracia

    • Bárbara Rocha de AraújoGraduanda em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Integrante do Fórum Popular de Saúde de São João del-Rei, do Núcleo de Estudos sobre Gênero, Raça e Direitos Humanos (NEGAH) e do Dandara. Representante estudantil no Conselho Municipal de Saúde de São João del-Rei.
    • Meª. Daniela Pena MoreiraFarmacêutica, Mestre em Saúde Pública e Doutoranda em Saúde Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Micropolítica da Gestão e do Trabalho em Saúde pela Universidade Federal Fluminense. Líder do capítulo de Belo Horizonte da Universidades Aliadas por Medicamentos Essenciais (UAEM Brasil).
    • Gabriel Silvestre MinucciGraduando em Medicina pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
    • Prof. Dr. João Paulo Sales MacedoProfessor Adjunto IV da Universidade Federal do Piauí/UFPI. Graduado em Psicologia pela Faculdade Santo Agostinho (2004), Mestre (2007) e Doutor (2011) em Psicologia pela UFRN. Está vinculado aos Programas de Pós Graduação em Psicologia e em Políticas Públicas da UFPI, orientando alunos de mestrado e doutorado. É membro do GT/ANPEPP "Políticas de subjetivação e invenção do cotidiano". Faz parte da Diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Política (Biênio 2017-2018), no cargo de vice-presidente da Regional Nordeste.

    O Sistema Único de Saúde completa, neste ano, seus 31 anos, brindemos! Seu momento de criação remete ao Movimento da Reforma Sanitária, da segunda metade do século XX, e tem em seu cerne a defesa da democracia e da igualdade. Nesse sentido, a criação de um sistema de saúde vai além de um setor de oferta de serviços: trata-se de um território de construção e lutas políticas, constituindo-se enquanto meio de articular uma reforma social a partir da concepção de sujeitos-agentes e a saúde como meio de agenciar um outro modelo de vida, entendida como terreno para subversão e subjetivação democrática. Em uma rede de instituições, serviços e pessoas, o SUS organiza atuação, pesquisa e ensino em saúde no país, além de arquitetar a articulação participativa de todas as esferas de cuidado e de ordenação política. A construção do SUS põe em xeque os modelos hospitalocêntricos e intervencionistas de saúde e propõe um modelo social e comunitário, em defesa da participação coletiva, equidade, universalidade — um modelo de atenção centrado no paciente e seu entorno. No desenrolar dos 31 anos desde a criação do SUS, ocorreram mudanças nos aspectos econômicos, educacionais, políticos, enfim, ao passo que o fato de desigualdades serem uma constante não surpreende. Em verdade, é esse um dado em consonância com os entraves vividos pelo SUS como luta pela saúde enquanto direito de todos e para todos (universal, gratuito e de qualidade), posto que o SUS é, em si, oposição a um projeto político de promoção dos interesses do capital. O atual processo de ataque à democracia, aos direitos civis, sociais e políticos entra em conflito com esse modelo: cortes e congelamentos orçamentários, retirada de medicamentos, judicialização da saúde, desvalorização de profissionais, depreciação das escolas de saúde públicas, todas ações de desmonte, sucateamento e precarização de um sistema, de vidas e de direitos. Política, campo de dissensos e antagonismos, é terreno de mobilização. Nesse sentido, esta mesa se propõe a ser um sopro de resistência na luta pelo SUS (portanto, pela vida) e, para discutir a saúde, é necessário pensar de onde viemos, onde estamos e para onde vamos e queremos ir. A afirmação "Defender o SUS é defender a democracia" tem, neste momento, significado e necessidade fortalecidos: é defender uma participação e construção coletiva, algo que pede que se busque transitar por vias institucionais, parlamentares e comunitárias. Trata-se de apostar em coisa distinta de esperar que o governo tenha bom senso e promova mudanças. É, afinal, uma aposta na luta.

  • 30/1019:00 – 21:00Teatro

    Gênero, sexualidade e a resistência nas suas relações

    • Carlos Magno Silva FonsecaSecretário de formação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).
    • Honiel Hamilton de SouzaGraduado em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
    • Profª. Drª. Isabela Saraiva de QueirozProfessora de Psicologia da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Gênero, Raça e Direitos Humanos (NEGAH).
    • Pedro Henrique Gomes LopesGraduando em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
    • Profª. Drª. Tatiana LionçoGraduação em Psicologia Universidade de Brasília (UnB). Mestrado em Psicologia Universidade de Brasília (UnB). Doutorado em Psicologia Universidade de Brasília (UNB). Pós-Doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

  • 29/1019:30 – 21:30Teatro

    Psicologia e democracia: construção na resistência

    • Profª. Drª. Deborah Rosária BarbosaProfessora adjunta do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
    • Fernanda Oscar OtacianoGraduanda em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
    • Prof. Dr. José Rodrigues de Alvarenga FilhoProfessor Adjunto do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ).
    • Profª. Drª. Marcela Sobreira SilvaGraduação em Psicologia Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC Minas, Brasil. Mestrado em Psicologia Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Brasil. Doutorado em Psicologia Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Brasil com período sanduíche em Conservatoire National des Arts et Métiers (CNAM).
    • Profª. Drª. Tatiana LionçoGraduação em Psicologia Universidade de Brasília (UnB). Mestrado em Psicologia Universidade de Brasília (UnB). Doutorado em Psicologia Universidade de Brasília (UNB). Pós-Doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

  • 31/1019:00 – 21:00Teatro

    Psicologia Social do Racismo

    • Ana Clara dos Santos BruceGraduanda em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Integrante do Centro Acadêmico de Psicologia "Ana Regina Felipe Ziller" e do Núcleo de Estudos sobre Gênero, Raça e Direitos Humanos (NEGAH).
    • Profª. Drª. Ângela Fátima SoligoPossui licenciatura em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1977), mestrado e doutorado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1996/2001). Atualmente é Docente Colaboradora da Faculdade de Educação da Unicamp, Departamento de Psicologia Educacional, Membro do Grupo de Pesquisa DiS (Grupo de Estudos e Pesquisas Diferenças e Subjetividades em Educação: estudos surdos, do racismo, gênero e infância), Presidente da ABEP-Associação Brasileira de Ensino de Psicologia e Presidente da ALFEPSI-Associação Latinoamericana de Formação e Ensino em Psicologia.
    • Juliana Cabral de Oliveira DutraIndigenista Especializada em Fundação Nacional do Índio, Mestranda em Psicologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
    • Meª. Larissa Amorim BorgesAtual Subsecretaria Estadual de Políticas para Mulheres no Governo de Minas Gerais desde 2015. Doutoranda em Psicologia - Departamento de Pós-graduação em Psicologia da UFMG. Moderadora de Processos Grupais e Mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais, na linha de Pesquisa Identidade e Política (2013). Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2009).
    • Prof. Me. Ricardo Dias de CastroProfessor substituto na área de Psicologia Social da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia, na área de Psicologia Social, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Psicologia, na área da Psicologia Social, vinculado ao mesmo programa de pós. É formado, em Psicologia, pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da mesma universidade.

    Promover uma Psicologia que de fato contemple a população e realidade brasileira exige repensar o atual exercício da profissão, omissa no que diz respeito a temática racial. O racismo, enquanto promotor de sofrimento psíquico, é uma problemática que exige atenção dos estudantes e profissionais do campo. Trata-se de um compromisso ético-político que é responsabilidade de todos. A mesa "Psicologia Social do Racismo" busca trazer essa discussão.

Rodas de conversa

  • 30/1016:00 – 18:00Sala 3.34

    Mulheres pesquisadoras na Psicologia: norma de gênero e ocupação de espaços acadêmicos

    • Profª. Drª. Isabela Saraiva de QueirozProfessora de Psicologia da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Gênero, Raça e Direitos Humanos (NEGAH).

    Nesta roda de conversa serão compartilhadas experiências de pesquisa em Psicologia de mulheres na graduação e pós-graduação e o modo como as normas de gênero estabelecem contornos específicos às práticas acadêmicas na universidade.

  • 01/1116:00 – 18:00Sala 3.34

    Padrões de beleza, raça e classe: a identidade negra como opressão e resistência

    • Helaine Silva BorgesGraduada em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e mestranda em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    Refletir criticamente as categorias analíticas: raça, gênero, classe e padrões de beleza. Destaca-se o entendimento da identidade das mulheres negras, ainda que oprimidas pelas estruturas racista, sexista e capitalista, constroem-se em identidades de resistência. Na atualidade, a circulação do discurso a respeito do corpo, aparece principalmente ligado a estética, cujos padrões aproxima-se do europeu, evidenciando que o corpo “perfeito” é marcado por questões de raça/etnia, classe, entre outras categorias. Nesse sentido, estar fora da norma, torna-se uma experiência de sofrimento, o que provavelmente justifica o aumento crescente de cirurgias plásticas no Brasil. Segundo o qual, o país já ocupou o primeiro lugar no ranking dos países que mais fazem cirurgias plásticas no mundo. Assim, aponta-se para a enorme importância de uma reflexão constante acerca do Feminismo Negro, tendo em vista a ruptura do conceito de mulher universal, a partir das categorias raça e classe. Por fim, a ideia central da roda de conversa é refletir a respeito da identidade das mulheres negras, enquanto identidade de resistência, tendo em vista que existem os discursos hegemônicos, como também contra-hegemônicos, que valorizam a raça negra, sua cultura e beleza.

  • 01/1116:00 – 18:00Sala 2.39

    Saúde mental do estudante

    • Prof. Dr. Mário César Rezende AndradeProfessor do Departamento de Psicologia (DPSIC) da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
    • Prof. Me. Rodrigo Afonso Nogueira SantosProfessor substituto do Departamento de Psicologia (DPSIC) da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

  • 30/1016:00 – 18:00Sala 2.39

    Violência de gênero e luta feminista: o que os homens têm a ver com isso?

    • Prof. Me. Ricardo Dias de CastroProfessor substituto na área de Psicologia Social da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia, na área de Psicologia Social, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Psicologia, na área da Psicologia Social, vinculado ao mesmo programa de pós. É formado, em Psicologia, pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da mesma universidade.

    Historicamente, os homens têm uma dificuldade/resistência a enfrentarem os dilemas do debate feminista e das questões de gênero: alguns por acharem que isso é "problema de mulher" e outros por acharem que esse não é o seu "lugar de fala". Ora, se o feminismo é um projeto de reorganização da sociedade como um todo e os problemas de gênero versam sobre relações sócio-históricas criadas e desorganizadas por homens e mulheres, o que os homens têm a ver com isso? Para além da reiteração das posições de poder patriarcais, como os homens podem se relacionar com os estudos de gênero, o debate do "lugar de fala" e a luta feminista?

Minicursos

  • 31/1009:00 – 12:00Sala 1.97

    Avaliação Psicológica de Criança

    • Profª. Drª. Mônia Aparecida da SilvaFormada em Psicologia pela Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), mestra pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) na linha de pesquisa em Saúde Mental e doutora e pós-doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    Esse minicurso pretende apresentar as características e procedimentos da avaliação psicológica infantil, tanto em casos de atrasos no desenvolvimento, como de possíveis transtornos do neurodesenvolvimento. Serão discutidas as especificidades da avaliação psicológica na infância, abordando as entrevistas iniciais, hora do jogo diagnóstica e uso de instrumentos, como tarefas de avaliação e testes psicológicos. Serão apresentados procedimentos e o raciocínio clínico em avaliação psicológica de casos específicos. Por fim, será proposta uma atividade a partir de um caso clínico real.

  • 29/1009:00 – 12:00Sala 1.97

    Clínica ampliada: uma perspectiva por meio do Acompanhamento Terapêutico

    • João Marcos de Oliveira LaraGraduando em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
    • Mariana Vieira MoraisPsicóloga e mestranda pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
    • Stéfany Lourenço SousaGraduanda em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    A clínica ampliada envolve uma postura, por parte dos profissionais, de centrar a atenção no usuário da rede de saúde e em seu contexto histórico e social. Assim, é uma estratégia potente que apresenta grandes possibilidades de atuações dentro do sistema público de saúde. Uma dessas possibilidades é a prática conhecida como Acompanhamento Terapêutico (AT), uma modalidade de trabalho que surge do contexto da Reforma Psiquiátrica e que possui como premissa básica um setting móvel e extramuros. A proposta do minicurso parte de um grupo existente em São João Del Rei que atua como acompanhante terapêutico. Discutiremos, a partir de nosso estudo e experiência, como se dá a clínica ampliada dentro do contexto das políticas públicas de saúde, abordando temas centrais neste tipo de trabalho: noções como saúde e doença, crise, território e SUS. Esse trabalho será feito, ainda, sem perder de vista seu principal foco: o sujeito acompanhado.

  • 01/1109:00 – 12:00Sala 1.98

    Como lidamos com nossas perdas: a Teoria do Apego como base para os lutos cotidianos

    • Teresa Vera de Sousa GouvêaGraduada em Psicologia pela UNITAU, Especialista em Terapia Familiar e de Casal pela PUC SP, Especialista em Luto pelo 4 Estações Instituto de Psicologia. Atua como professora convidada no curso de Especialização em Terapia Familiar e de Casal PUC e de Psicologia Hospitalar na UNITAU, como professora no curso de Especialização em Suicidologia da USCS e mantém atividade em clínica particular.

    Perder faz parte da vida, crescer sempre pedirá o abandono de algo. A Teoria do Apego, de John Bowlby, esclarece o significado do mundo que habitamos e nos habita, os recursos que empregamos para lidarmos com o amor e a dor, os vínculos e os abandonos, as chegadas e as partidas.

  • 01/1109:00 – 12:00Sala 1.10302/1109:00 – 12:00Sala 1.103

    Emoção de Lidar: O uso da Arte na Clínica e a Clínica como Arte

    • Gilberto Paulino de Souza Jr.Formado em Psicologia desde 2006. Trabalha em Psicologia Clínica há 13 anos. Pós Graduação em Psicologia Junguiana e de Medicina Chinesa. Monitor da Casa Das Palmeiras nas atividades de Música e Contos de Fada por 3 anos.

    Este minicurso tem por objetivo explorar as possibilidades da Arte num contexto terapêutico, tomando como referencial teórico a Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung e o trabalho da Dra. Nise da Silveira. Procuraremos abordar de forma teórico-vivencial caminhos e recursos para utilizar o poder que a arte e a imaginação possuem de externalizar e integrar os conteúdos internos, bem como o papel do terapeuta enquanto artista da alma (psique).

  • 29/1009:00 – 12:00Sala 1.98

    Exclusão-Inclusão de pessoas com diferença funcional (deficiência): dimensões de análise e experiências práticas na educação e no trabalho

    • Profª. Drª. Maria Nivalda de Carvalho FreitasProfessora Associada do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    O minicurso abordará os fatores essenciais que precisam ser considerados em processos de inclusão no trabalho e na educação e como identificá-los; e trará exemplos de experiências bem-sucedidas de inclusão, com exemplos de intervenções e atividades que poderão ser utilizadas em contextos diversos.

  • 30/1009:00 – 12:00Sala 1.103

    Habilidades sociais de crianças com autismo e suas relações com habilidades educativas parentais

    • Júlia Maria Girotto AgostiniMestranda em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Possui experiência no atendimento a crianças com transtornos no desenvolvimento e curso de Capacitação em Neuropsicologia do Desenvolvimento pela UFMG/FENAPAES com ênfase em Treinamento de Pais no contexto de famílias com crianças com Deficiência Intelectual e/ou TEA.
    • Prof. Dr. Lucas Cordeiro FreitasProfessor Adjunto no curso de graduação de Psicologia da UFSJ e professor vinculado aos Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal de São João del-Rei e da Universidade Federal do Alagoas. Graduado em Psicologia pela Universidade Federal de São João Del-Rei, mestre e doutor em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos. Realizou estágio de doutorado no exterior no programa de School Psychology da Louisiana State University, EUA).

    Habilidades sociais na infância. Relações entre habilidades sociais e autismo. Habilidades sociais educativas de pais de crianças com autismo. Estudos empíricos sobre a temática e implicações para avaliação e intervenção.

  • 02/1109:00 – 12:00Sala 1.99

    Mineração e violência – questões para a Psicologia Social e Comunitária

    • Profª. Drª. Débora Diana da RosaDoutora em Psicologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina e graduada em psicologia pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social Comunitária, trabalhando com grupos socialmente marginalizados e excluídos. Em sua pesquisa de doutorado investigou os impactos do rompimento da barragem de rejeitos de mineração das empresas Samarco, Vale e BHP Billiton nas vidas das mulheres atingidas em Mariana/MG.

    Frente aos rompimentos recentes de duas grandes barragens de rejeitos de mineração em Mariana/MG (2015) e Brumadinho/MG (2019), surgem importantes questionamentos sobre o modelo de mineração, de economia e de sociedade que o Brasil tem seguido ao longo de sua história. Tal modelo respaldado na lógica colonial, na exploração e no capitalismo via espoliação tem deixado como herança um rastro de violência, lama e destruição pelo caminho. Neste contexto, é crucial refletirmos sobre as concepções de sujeito e sociedade que buscamos, colocando a psicologia a serviço de processos de transformação social e junto da população atingida que sente os maiores efeitos da violência perpetuada pelas empresas mineradoras em seus territórios.

  • 30/1009:00 – 12:00Sala 1.9831/1009:00 – 12:00Sala 1.98

    Psicanálise e Saúde Mental

    • Prof. Dr. Douglas Nunes AbreuGraduação em Psicologia Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF, Brasil. Mestrado em Psicologia Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, CESJF, Brasil. Mestrado em Letras Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, CESJF, Brasil. Doutorado em Laboratoire de Recherche en Psychopathologie Universite Rennes 2 Haute Bretagne, Rennes 2, França. Doutorado em Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil.

    O campo da saúde mental testemunha em amplo processo de modificação na atualidade, passando a ocupar um lugar primordial no planejamento em saúde pública. Na estreia de sua história, dos primeiros manicômios até a construção da rede de atenção psicossocial, o sistema brasileiro configura uma referência mundial no campo: com a implementação de dispositivos ambulatoriais regionalizados - como os Centros de Atenção Psicossocial; com ações de saúde mental na atenção primária - com a implantação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família e o apoio matricial; com as inovações em atenção ao uso e abuso de substâncias psicoativas - como as estratégias de redução de danos e os Consultórios na Rua; com a política de desospitalização e desinstitucionalização - como o fechamento dos manicômios e abertura de serviços residenciais terapêuticos; dentre outras iniciativas que modificaram a realidade local nas últimas décadas. Diante de um cenário delicado no que tange às políticas públicas hoje, trabalharemos neste minicurso a inserção da psicanálise, e do psicanalista, no contexto da atenção psicossocial.

  • 29/1009:00 – 12:00Sala 1.9930/1009:00 – 12:00Sala 1.99

    Psicodrama

    • Marina de Carvalho OliveiraFormada em Psicologia pela Universidade Federal do Sergipe (UFS) e atual discente do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), possui especialização em Psicodrama pela Profint/SE (FEBRAP).

    Pretendemos, neste minicurso, trabalhar as bases teóricas e práticas do Psicodrama, bem como apresentar as principais técnicas, de modo teórico e vivencial. O psicodrama é uma abordagem que agrega tanto a fenomenologia existencial, quanto noções do teatro (e outras artes) para que se potencialize a criatividade e espontaneidade dos sujeitos.

  • 30/1009:00 – 12:00Sala 1.10531/1009:00 – 12:00Sala 1.105

    Psicologia e desconstrução da branquitude

    • Meª. Larissa Amorim BorgesAtual Subsecretaria Estadual de Políticas para Mulheres no Governo de Minas Gerais desde 2015. Doutoranda em Psicologia - Departamento de Pós-graduação em Psicologia da UFMG. Moderadora de Processos Grupais e Mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais, na linha de Pesquisa Identidade e Política (2013). Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2009).

    Este minicurso tem por objetivo compartilhar alguns referenciais teórico-metodológicos da Psicologia e úteis à ela para a desconstrução da branquitude e à superação do racismo e de suas consequências. Se destina à profissionais e estudantes que se proponham a trabalhar com o combate ao racismo institucional, à desconstrução das desigualdades raciais e à desconstrução da branquitude tóxica.

  • 31/1009:00 – 12:00Sala 1.9901/1109:00 – 12:00Sala 1.99

    Psicologia e Políticas Públicas de Assistência Social

    • Márcio de CamposGraduado em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ. Pós-graduado em Gestão Estratégica de Pessoas pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF Aperfeiçoamento em Gestão de Pessoas pela FIA – USP. Docente do curso de Psicologia – UNIPAC/Barbacena.

    Histórico e constituição das Políticas Públicas de Assistência Social e a intersecção com a Psicologia, considerando a etiologia do Estado, direitos, políticas públicas e sociais. Apresentação e discussão do papel do psicólogo enquanto trabalhador deste campo e sua contribuição para a formatação e crítica às Políticas Públicas de Assistência Social, em especial na Proteção Social Básica – CRAS.

  • 01/1109:00 – 12:00Sala 1.10502/1109:00 – 12:00Sala 1.105

    Psicologia e povos indígenas: possibilidades e desafios

    • Juliana Cabral de Oliveira DutraIndigenista Especializada em Fundação Nacional do Índio, Mestranda em Psicologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    Se o preconceito, a exclusão, a violência e o racismo humilham e fazem sofrer e se vemos que os povos indígenas também são, desde o início da colonização, vítimas de racismo, etnocídio, escravidão, deslocamentos compulsórios, estupros, dentre outros ataques e violações de direitos, a Psicologia pode e tem contribuído - quando atenta aos equívocos gerados pelo etnocentrismo e por sua origem eurocentrada - para trazer as discussões acadêmicas que envolvem os povos indígenas e os saberes produzidos pelos próprios movimentos indígenas para o campo teórico da psicologia social sobre as relações étnico-raciais. Busca-se, então, compreender, junto a esses povos, o impacto destas violações à saúde mental ou ao bem viver de cada grupo e construindo possibilidades de práticas da psicologia que sejam politicamente implicadas, antirracistas, decoloniais e pautadas em epistemologias feministas de forma a colaborar para defesa e garantia dos direitos dos povos indígenas. Com este minicurso pretendo, a partir do compartilhamento das minhas experiências enquanto indigenista e pesquisadora, propor reflexões acerca de algumas das possibilidades e desafios que se apresentam diante da aproximação entre psicologia e os povos indígenas.

  • 02/1109:00 – 12:00Sala 1.98

    Saúde mental do trabalhador

    • Profª. Drª. Renata Bastos Ferreira AntipoffGraduada em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001), mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004) e Doutora em Educação pela UFMG com um ano de doutorado sanduíche no CNAM em Paris/França.

    Com o crescimento significativo do adoecimento mental dos trabalhadores no Brasil e no mundo, torna-se necessário ampliar o debate sobre a relação entre a saúde mental e o trabalho. Entender a origem desde adoecimento e desse crescimento, como diferentes categorias profissionais adoecem e de que modo, os determinantes organizacionais e psicossociais envolvidos, além dos referenciais teóricos subjacentes utilizados para compreender esse fenômeno, consistirá o escopo desse minicurso. O objetivo é fornecer subsídios para uma reflexão sobre o tema assim como a discussão sobre possibilidades de atuação do psicólogo neste campo da saúde do trabalhador.

  • 29/1009:00 – 12:00Sala 1.105

    Transgressão, crime e violência: questões para uma perspectiva crítica em Psicologia

    • Herik Rafael de OliveiraMestrando do Programa de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano na Universidade de São Paulo (USP).

    Orientado por formulações dos pensadores da primeira geração da Escola de Frankfurt – em especial Theodor W. Adorno e Max Horkheimer – o minicurso tem como objetivo apresentar elementos teórico-conceituais que permitam refletir sobre alguns questionamentos, a saber: como aproximam-se e se distanciam a transgressão, a violência e o crime? Podem esses fenômenos guardar elementos de negação à injustiça da ordem social? De que forma pode ser considerado o crime, quando organizado, no mundo onde a injustiça e a barbárie convertem-se em norma? A problematização de tais processos tem em vista a construção de posicionamentos ético-políticos críticos no âmbito da ciência psicológica, questionando seu papel como técnica e ideologia da dominação.

Oficinas

  • 02/1114:00 – 16:00Sala 1.98

    A linguagem dos quadrinhos

    • Rafael "Afa" VasquezFormado em Artes Visuais pela Faculdade Paulista de Artes (FPA).

    Uma oficina para aprender o básico dos quadrinhos e usá-lo como linguagem, mesmo para quem não sabe desenhar. Apresentarei os fundamentos básicos da linguagem dos quadrinhos como a passagem de tempo e tipos de transições para criarmos uma pequena história com sentido.

  • 29/1016:00 – 18:00Sala 2.52

    Bordado: entre linhas e tramas

    • Isadora de Oliveira PintoGraduanda em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
    • Juliana Valeri Simão TrevisanGraduanda em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    O pano não é o único espaço em que podemos bordar. O bordado pode ser aplicado em qualquer lugar, utilizando qualquer técnica ou sem técnica alguma. Nesta oficina, vamos trabalhar com formas geométricas e desenhos abstratos em papel e linha, ver os entrelaçamentos e a resistência dos materiais.

  • 29/1016:00 – 18:00Sala 1.98

    Braille

    • Mailklei Algusto ArcanjoGraduando em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    A Oficina de Braille irá apresentar os instrumentos utilizados para escrita e leitura por pessoas com deficiência visual ou cegueira, de modo a familiarizar os participantes da atividade com a simbologia Braille. Sabe-se da importância que esse sistema tem para o acesso a saberes, informações e aprendizagens, por isso a Oficina será aberta para pessoas com ou sem deficiências interessadas em conhecer mais a respeito dessa simples e útil tecnologia inclusiva.

  • 29/1016:00 – 18:00Sala 1.99

    Cerâmica

    • Zandra Coelho de MirandaProfessora do Programa Interdisciplinar de Pós-graduação em Artes, Urbanidades e Sustentabilidade da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    A oficina irá promover a experimentação de propostas universais de arteterapia. Serão utilizados materiais cerâmicos, como gesso e argila, para a moldagem de rostos. A moldagem direta do rosto nos leva ao desenvolvimento da confiança no outro e também à compreensão de nós mesmos.

  • 02/1114:00 – 16:00Sala 2.53

    Circo em movimento

    • Meª. Luiza Fernandes BarrosMestra em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e formada em Artes Circenses pela Escola Nacional de Circo.

    As artes hoje denominadas circenses são advindas de tradições milenares, entrelaçadas a própria história da humanidade. Uma série de vestígios expressa a variedade de habilidades difundidas em locais e tempos diferentes, e a noção de arquétipo possibilita pensar como em lugares e épocas distantes aparecem temas tão semelhantes ou mesmo idênticos. O circo tem como base a movimentação não cotidiana, sendo várias as motivações encontradas na história para o desenvolvimento das habilidades, como ritual, guerra, festa, fascínio, etc. Esta oficina tem como proposta a prática de técnicas circenses, passando por elementos básicos para o aprendizado das modalidades, exercícios introdutórios, normas de segurança, materiais necessários, permeados por reflexões sobre possíveis encontros entre o circo e a psicologia social, a partir da experiência no campo da saúde mental. É recomendado o uso de roupas confortáveis

  • 29/1016:00 – 18:00Sala 1.97

    Composição em livre associação de versos

    • Matteo RecinellaGraduando em Filosofia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    O pensamento tenta de diversas formas compreender a si e ao mundo. Desenvolvemos a linguagem para compartilhar essas tentativas e nos comunicar, geralmente, através de regras de lógica, coerência e coesão, características que julgamos necessárias para a transmissão de ideias e emoções. Porém, há outros métodos de comunicação. Dessa forma, a oficina pretende exercitar um desses outros métodos utilizando a relação entre as palavras em versos livres. Ao brincar com os padrões de linguagem, conseguimos romper os limites da escrita linear, extrapolamos os sentidos e nos tornamos capazes de lidar com a simultaneidade dos acontecimentos, com as contradições dos afetos e com a necessidade de nos conhecer e conhecer o mundo a nossa volta.

  • 29/1016:00 – 18:00Sala 2.39

    Contação de histórias

    • Meª. Marcela PaivaMestre em Educação pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e professora de Teatro do Conservatório Padre Xavier em São João del-Rei.
    • Meª. Yone Maria Andrade Paiva RogérioMestra em Psicologia Social Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    O pensamento tenta de diversas formas compreender a si e ao mundo. Desenvolvemos a linguagem para compartilhar essas tentativas e nos comunicar, geralmente, através de regras de lógica, coerência e coesão, características que julgamos necessárias para a transmissão de ideias e emoções. Porém, há outros métodos de comunicação. Dessa forma, a oficina pretende exercitar um desses outros métodos utilizando a relação entre as palavras em versos livres. Ao brincar com os padrões de linguagem, conseguimos romper os limites da escrita linear, extrapolamos os sentidos e nos tornamos capazes de lidar com a simultaneidade dos acontecimentos, com as contradições dos afetos e com a necessidade de nos conhecer e conhecer o mundo a nossa volta.

  • 31/1016:00 – 18:00Sala 2.67

    Costura: "Feito à mão"

    • Maria Paula Silva RosaGraduanda em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    A costura trabalha bastante a concentração, a atenção e a coordenação motora, além de desenvolver a autoestima e confiança das pessoas. Através de um curto espaço de tempo é possível ensinar pessoas das mais variadas idades a costurar pequenas peças de feltro que afirmarão sua capacidade, necessário nos tempos de resistência atual. Para isso é necessário: agulha, linha de meada branca, tesoura e feltro nas cores azul e vermelho.

  • 29/1016:00 – 18:00Sala 2.53

    Dança

    • Luísa Marcondes Santos MonteiroGraduanda em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    A Oficina de Dança terá como instrumento a Dança Contemporânea, com a proposta de trazer consciência corporal e espacial a qualquer indivíduo, mesmo sem uma experiência prévia com dança. Usando como princípio a técnica contemporânea de chão, o movimento será estudado em busca de novas possibilidades e formas, estudando o próprio corpo e o espaço ao redor. Aconselha-se o uso de roupas confortáveis.

  • 02/1114:00 – 16:00Sala 1.99

    Da resistência à desobediência

    • Caroline Cristina de Sousa PaivaGraduando em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
    • Eduardo de Souza VieiraGraduando em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).

    Baseando-se na essência do teatro do oprimido, a oficina tem a intenção de trabalhar a expressividade de indivíduos no pior cenário político-social possível, o cenário de censura. Marcado pela sua criação (durante o governo de regime militar) por Augusto Boal, o teatro do oprimido inspira essa oficina, num movimento de manifestar oposição a um governo que enaltece torturadores e silencia minorias.

  • 31/1016:00 – 18:00Sala 1.97

    Desenho

    • Matteo RecinellaGraduando em Filosofia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
    • Monique Naínes AmaralGraduanda em Artes Aplicadas pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    O desenho, para além de uma prática ligada a conceitos convencionais de arte, constitui-se como atividade atrelada ao exercício da inspiração e do pensamento criativo. Nesse aspecto, a oficina busca promover em seus alunos (com ou sem conhecimento prévio) uma ação artística autônoma, de modo que se sintam capazes para desenhar e se aprimorar não só através de outros, mas também por meio de um interesse próprio e genuíno.

  • 02/1114:00 – 16:00Sala 1.103

    Drogas e Redução de Danos: oficina de sensibilização

    • Coletivo Cai JuntoO Coletivo Cai Junto busca promover práticas de redução de danos em contexto de festas e propor espaços para discussão sobre o uso de álcool e outras drogas. As práticas do Coletivo assumem os princípios da bioética e da garantia dos direitos humanos de usuários de psicoativos, recorrendo à informação científica para fundamentar suas ações.

    A oficina tem o objetivo de promover a sensibilização para a redução de danos nos seus mais diversos contextos de atuação. A primeira etapa da prática será de apresentação, tanto do Coletivo quanto dos participantes. Na segunda etapa, distribuiremos tarjetas em branco para que cada participante escreva palavras relacionadas à Redução de Danos, assim, abriremos a discussão para as palavras que irão aparecer. As tarjetas serão colocadas no meio da sala ou do espaço disponibilizado, de forma que todas as pessoas possam enxergar. Na terceira parte, pretendemos apresentar algumas ações do coletivo, compartilhando experiências e, posteriormente, dividindo em grupos (dependendo de quantas pessoas estejam presentes) e distribuindo algumas situações-problemas para que os grupos elaborem soluções para cada situação por via da redução de danos. Por fim, os grupos irão apresentar as soluções encontradas e finalizamos com a discussão sobre as propostas trazidas pelos grupos.

  • 31/1016:00 – 18:00Sala 2.52

    Emprazere-se

    • Natália Lopes Chaves CiriacoGraduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    A informação é um instrumento de poder, portanto o autoconhecimento é uma forma de dar poder a si própria de uma maneira que mais ninguém é capaz. Pensando nisso, "Emprazere-se" traz consigo a concepção de empoderamento feminino por meio do autoconhecimento e sua relação com o mais poderoso dos órgãos: o clitóris! Nessa oficina, serão tratados assuntos como a história do clitóris, seu funcionamento, curiosidades e sua relação com a sexualidade.

  • 31/1016:00 – 18:00Sala 2.39

    Fotografia: olhar o não visto

    • Juliana Valeri Simão TrevisanGraduanda em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    Esta oficina tem por objetivo retomar o olhar sensível às coisas. Quantas vezes andamos pelas ruas apressados, sem olhar nada além da calçada sob nossos pés? Para fotografar é preciso olhar através das coisas, olhar o não visto, redescobrir o sentido dos ângulos e dos objetos. No tempo que nos é dado, espero dar o pontapé para essa ressignificação, inclusive da própria selfie.

  • 02/1114:00 – 16:00Sala 1.105

    Libras

    • Stelly de Souza AndradeGraduada em Letras pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    A oficina de Libras tem como objetivo oferecer conhecimentos básicos em Língua Brasileira de Sinais a partir da interação por meio de dinâmicas. A oficina pretende proporcionar uma experiência prática do processo comunicacional através das mãos, para isso será usada a LIBRAS como mediação comunicativa.

  • 31/1016:00 – 18:00Sala 1.99

    Musicoterapia: visão interdisciplinar

    • Simone Presotti TibúrcioPsicóloga formada pela PUC/Minas e especialista em Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem. Atua no campo da psicologia clínica com crianças, adolescentes e orientação familiar. Graduada em Musicoterapia pela UFMG, área em se destaca como pioneira no trabalho com crianças, atuando com populações diversas desde 1988.

    Neste workshop com duas horas de duração você vai vivenciar sua musicalidade e exercitar a sua criatividade a fim de potencializar o uso da música e seus elementos em sua área de atuação. Todos conteúdo teóricos apresentado nas aulas expositivas que são ilustrados com vídeos e casos clínicos. A parte práticas e as vivências corporais, sonoras e musicais são realizadas em sala climatizada. Há total envolvimento dos participantes e contato com materiais e instrumentos musicais, promovendo uma reciclagem e ampliação dos recursos terapêuticos e pedagógicos. Não é necessário conhecimento prévio como tocar um instrumento ou saber sobre notação musical. Os instrumentos musicais serão disponibilizados pela palestrante para uso durante a oficina.

  • 02/1114:00 – 16:00Sala 2.52

    Oficina de Rap e de Poesia

    • Marina PaulaGraduada em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e mestranda pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    Refletindo sobre estratégias para o enfrentamento do racismo”, e objetiva propiciar reflexões acerca do racismo e de possibilidades que tem sido construídas pela população negra com vistas ao combate desta forma de opressão, tal como o Rap e a poesia engajada. Levando em consideração o tema “Psicologia e Democracia: Construção na Resistência” dessa terceira edição do CONVEP, busca-se instigar o debate dessa problemática, com grande ênfase na responsabilidade social da Psicologia. Para a concretização de tal objetivo, será apresentado um breve histórico do Hip Hop, que culminará na exposição do processo de luta da população negra por meio do Rap e da poesia, ao fim, tais ideias serão articuladas com a questão do compromisso da Psicologia com essa temática, por meio da construção conjunta, dinâmica e interativa com os participantes. Como desfecho, os últimos serão convidados a produzir uma poesia ou uma letra de Rap a partir da discussão realizada.

  • 31/1016:00 – 18:00Sala 2.53

    Pacientes ou Personagens?: descobrindo histórias, construindo enredos

    • Fernanda de Barros CamposPsicóloga e graduada em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    O objetivo dessa oficina é desenvolver a compreensão da voz do personagem em qualquer narrativa, seja ela em caráter fictício ou real, pois é a partir do que o protagonista nos conta que se descobre histórias e constrói enredos. Para tal, será apresentado, por meio de PowerPoint, um breve conceito de personagens e sua importância dentro de uma história, a apresentação da importância do desejo como principal motivador do personagem e melhor maneira de trazer o leitor para dentro da narrativa, a partir de influências culturais, históricas, ideológicas que perpassam qualquer personalidade que mereça ser ouvida. Em um segundo momento, será feito uma oficina prática de construção de personagens, a partir de questões que perpassam toda a construção de personalidade fora da ficção. Assim, ao final, os participantes poderão ter uma base de construção de personagens que poderá ser útil tanto na prática clínica quanto na criação de romances.

  • 31/1016:00 – 18:00Sala 1.98

    Sofrimento psicossocial e cinema: a educação estética como um caminho possível para a resistência e o enfrentamento

    • Profª. Drª. Cristiane Valéria da SilvaDoutora em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (PPGICH/UFSC). Atualmente é professora da Faculdade de Medicina de Barbacena (FAME/Funjobe).

    Por meio da apresentação dos pressupostos teóricos que orientam a relação entre arte e saúde e pela apresentação de curtas-metragens, o objetivo da oficina é propiciar a discussão acerca da importância do contato com objetos artísticos e estéticos para a problematização da realidade contemporânea e para o estabelecimento de estratégias de enfrentamento do sofrimento psicossocial, bem como possibilitar um espaço de experiência com tal linguagem estética.

  • 02/1114:00 – 16:00Sala 2.54

    Terapias Cognitivo-Comportamentais de Terceira Onda

    • Prof. Dr. Mário César Rezende AndradeProfessor do Departamento de Psicologia (DPSIC) da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

    O curso apresenta um panorama das principais inovações das Terapias Cognitivo-Comportametais, com ênfase nas terapias de terceira geração. Haverá uma ênfase nas terapias baseadas em mindfulness, com destaque para: Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), Terapia Comportamental Dialética (DBT) e Terapia focada na Compaixão (CFT).

  • 29/1016:00 – 18:00Sala 2.67

    Zines

    • Laila Cristina ZinGraduada em Comunicação Social pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e mestranda em Letras pela São João del-Rei (UFSJ).

    A oficina tem como objetivo geral ajudar os participantes a entrar em contato com a escrita e colocar suas ideias no papel, conhecer formas de publicação independente e literatura marginal e criar sua própria zine ao final do tempo juntos. Conhecemos um pouco sobre a história das zines e trabalhamos algumas ideias de escrita criativa para provar que todos podem escrever e publicar suas ideias por meio de zines. Além disso, conversamos sobre as possibilidades gráficas e como elas podem ser incorporadas para ajudar o projeto a criar vida.